Espaço destinado a postar informes sobre Educação Inclusiva em especial as Altas Habilidades/Superdotação, modalidade que atuo desde 2003, quando surgiu em Macapá o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotaçao.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
CURRICULO NA MIRA (Portal Aprendiz)
O Brasil desperdiça os talentos de cerca de 50% da população de 15 a 17 anos. Os últimos dados sobre o ensino médio, de 2009, mostram que não é somente a qualidade que deixa a desejar. Nessa faixa etária, 33% dos jovens ainda estão atrasados no ensino fundamental e 15% estão fora da escola.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Ser educador(a) é ... (também) socializar inquietações
Sandra Marisa Allebrandt-Padilha* Maria Júlia Padilha Macagnan** Soraia Napoleão Freitas*** |
segunda-feira, 9 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
TECNOLOGIA ROBÓTICA REVOLUCIONA TRATAMENTOS FISIOTERÁPICOS
Aparelho Lokomat simula caminhada para pessoas com comprometimento motor
Autoavaliação: como ajudar seus alunos nesse processo
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/autoavaliacao-como-ajudar-seus-alunos-nesse-processo-planejamento-538875.shtml?page=0
A reflexão sobre o próprio desempenho é um meio eficiente para o aluno aprender a identificar e corrigir seus erros. Nesse caminho, o papel do professor é essencial
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Entenda como funciona a mente das crianças superdotadas
Elas precisam ser vistas como crianças, mas sem ignorar seu talento especial
Publicado em 10/10/2008
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Pensamentos
"Só teremos alunos autônomos qdo nós educadores, estivermos aptos a identificar os conhecimentos prévios de cada um" Joelma Ramos, Recife-Pe
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Bullying, um tema que precisa ser amplamente discutido.
Crianças que oprimem crianças: e a Escola com isso?
Helena SingerNas últimas semanas o Brasil se comoveu com o assassinato de 12 crianças por um sofredor mental em uma escola do Rio Janeiro (RJ). A causa da tragédia foi, sem dúvida, o acesso fácil às armas em nosso país. Mas, as justificativas dadas pelo homicida para seus atos vêm suscitando intensos debates. Em cartas e vídeos, Wellington atribui sua atitude à opressão que lhe foi impingida por colegas em seus tempos de escola, vários anos atrás.
Daí que um assunto que há algum tempo preocupa educadores e gestores de educação tenha saído do âmbito das revistas especializadas para ganhar as primeiras páginas e mobilizar setores da sociedade que não costumam se interessar pela área.
Um destes foi o Promotor de Justiça da Infância e Juventude do Estado de São Paulo, que lançou um anteprojeto de lei prevendo pena de até quatro anos de reclusão, pagamento de multa ou internação na Fundação Casa para quem cometer bullying. Ou seja, o Promotor reagiu à elevação do tema à categoria de questão nacional na lógica do sistema penal: individualização da culpa e punição.
No ano passado, o Conselho Nacional de Justiça já havia lançado uma cartilha em que o fenômeno do bullying é explicado por: ausência de limites, modelo social voltado para a conquista do status, dificuldades familiares e perversidade das personalidades envolvidas. A mesma cartilha indica que a responsabilidade da escola, nestes casos, é acionar pais, Conselho Tutelar ou até mesmo a polícia. Já encontramos ali, portanto, a lógica penal em movimento: análise dos conflitos a partir da culpabilização das condutas e busca de sua resolução em instituições externas a eles.
Acontece que a lógica penal não combina com educação. Aí estão as prisões e os elevadíssimos índices de reincidência criminal para nos lembrar disso. Se em um ambiente escolar são persistentes os atos de violência física ou psicológica praticados para intimidar ou agredir um ou mais estudantes, isso significa que a escola não tem um bom projeto pedagógico.
Em uma escola sem um projeto pedagógico construído por todos, as pessoas não têm clareza sobre o que estão fazendo ali. O ambiente físico não promove a socialização saudável e processos colaborativos de construção de conhecimento, mas provavelmente é regido por sinetas que fragmentam o tempo, corredores desagradáveis e carteiras que enfileiram os estudantes de forma que eles se relacionem mais com a nuca do colega da frente do que com os olhos de todos. O conhecimento não é construído de forma significativa, a partir da experiência e das inquietações dos estudantes, mas segue apostilas em ordem seriada e homogênea e é medido por notas que mais estimulam a competição. A atitude da equipe escolar possivelmente não é acolhedora, o que impede a criação de vínculos entre adultos e crianças, e, portanto, a confiança necessária para garantir aos estudantes a segurança de compartilhar com seus educadores dificuldades vividas com os colegas ou mesmo com a família. Em uma escola sem um projeto pedagógico claro, a gestão dos tempos, espaços, recursos e pessoas, provavelmente, é feita de forma centralizada, autoritária e hierárquica, desresponsabilizando a maior parte da sua comunidade pelos cuidados com os bens comuns e o bem-estar de todos.
Em uma escola com um bom projeto pedagógico, pais, Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude e outras organizações que compõem a rede sociopedagógica não são vistos como agências para as quais se encaminham os problemas, mas como parceiros constantes, que auxiliam na integração da escola com a comunidade, tornando a primeira uma referência local de conduta e construção de conhecimento.
Portanto, se os atos de violência estão crescendo nas escolas brasileiras, como atesta uma pesquisa do IBGE também apresentada no ano passado, é preciso olhar para elas, para os fatores que estão causando um esvaziamento da razão de ser desta instituição, e propor formas de mobilização social para a reinvenção da escola em nosso país.
Daí que um assunto que há algum tempo preocupa educadores e gestores de educação tenha saído do âmbito das revistas especializadas para ganhar as primeiras páginas e mobilizar setores da sociedade que não costumam se interessar pela área.
Um destes foi o Promotor de Justiça da Infância e Juventude do Estado de São Paulo, que lançou um anteprojeto de lei prevendo pena de até quatro anos de reclusão, pagamento de multa ou internação na Fundação Casa para quem cometer bullying. Ou seja, o Promotor reagiu à elevação do tema à categoria de questão nacional na lógica do sistema penal: individualização da culpa e punição.
No ano passado, o Conselho Nacional de Justiça já havia lançado uma cartilha em que o fenômeno do bullying é explicado por: ausência de limites, modelo social voltado para a conquista do status, dificuldades familiares e perversidade das personalidades envolvidas. A mesma cartilha indica que a responsabilidade da escola, nestes casos, é acionar pais, Conselho Tutelar ou até mesmo a polícia. Já encontramos ali, portanto, a lógica penal em movimento: análise dos conflitos a partir da culpabilização das condutas e busca de sua resolução em instituições externas a eles.
Acontece que a lógica penal não combina com educação. Aí estão as prisões e os elevadíssimos índices de reincidência criminal para nos lembrar disso. Se em um ambiente escolar são persistentes os atos de violência física ou psicológica praticados para intimidar ou agredir um ou mais estudantes, isso significa que a escola não tem um bom projeto pedagógico.
Em uma escola sem um projeto pedagógico construído por todos, as pessoas não têm clareza sobre o que estão fazendo ali. O ambiente físico não promove a socialização saudável e processos colaborativos de construção de conhecimento, mas provavelmente é regido por sinetas que fragmentam o tempo, corredores desagradáveis e carteiras que enfileiram os estudantes de forma que eles se relacionem mais com a nuca do colega da frente do que com os olhos de todos. O conhecimento não é construído de forma significativa, a partir da experiência e das inquietações dos estudantes, mas segue apostilas em ordem seriada e homogênea e é medido por notas que mais estimulam a competição. A atitude da equipe escolar possivelmente não é acolhedora, o que impede a criação de vínculos entre adultos e crianças, e, portanto, a confiança necessária para garantir aos estudantes a segurança de compartilhar com seus educadores dificuldades vividas com os colegas ou mesmo com a família. Em uma escola sem um projeto pedagógico claro, a gestão dos tempos, espaços, recursos e pessoas, provavelmente, é feita de forma centralizada, autoritária e hierárquica, desresponsabilizando a maior parte da sua comunidade pelos cuidados com os bens comuns e o bem-estar de todos.
Em uma escola com um bom projeto pedagógico, pais, Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude e outras organizações que compõem a rede sociopedagógica não são vistos como agências para as quais se encaminham os problemas, mas como parceiros constantes, que auxiliam na integração da escola com a comunidade, tornando a primeira uma referência local de conduta e construção de conhecimento.
Portanto, se os atos de violência estão crescendo nas escolas brasileiras, como atesta uma pesquisa do IBGE também apresentada no ano passado, é preciso olhar para elas, para os fatores que estão causando um esvaziamento da razão de ser desta instituição, e propor formas de mobilização social para a reinvenção da escola em nosso país.
Promotores querem tornar bullying crime
Promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime. Um anteprojeto de lei elaborado pelo grupo prevê pena mínima de 1 a 4 anos de reclusão, além do pagamento de multa. Se a prática for violenta, reiterada e cometida por adolescente, em caso de condenação, o autor poderá ser acolhido pela Fundação Casa.
Pela proposta, pode ser penalizado quem expuser alguém de forma voluntária e mais de uma vez a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivação evidente e estabelecendo com isso uma relação desigual de poder. Se o crime for cometido por mais de uma pessoa, por meio eletrônico ou por qualquer mídia (cyberbullying), a pena será aumentada de um terço até a metade. E, se cometido contra menor de 14 anos ou pessoa com deficiência mental, a pena aumenta ainda mais um terço.
Quando resultar em lesão grave, a pena será de reclusão de 5 a 10 anos. Se ocasionar a morte da vítima, a reclusão será de 12 a 30 anos, além de multa - a mesma prevista para homicídios. O anteprojeto prevê ainda que, se a prática resultar em sequela psicológica à vítima (provada por meio de laudos médicos e psiquiátricos), a pena de reclusão será de 2 a 6 anos e multa. No entanto, como o bullying na maioria dos casos é praticado por crianças e adolescentes, os promotores vão precisar adaptar a tipificação penal dessas práticas à aplicação de medidas socioeducativas.
O anteprojeto será submetido no próximo dia 6 de maio a aprovação na Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público e, depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal.
Pela proposta, pode ser penalizado quem expuser alguém de forma voluntária e mais de uma vez a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivação evidente e estabelecendo com isso uma relação desigual de poder. Se o crime for cometido por mais de uma pessoa, por meio eletrônico ou por qualquer mídia (cyberbullying), a pena será aumentada de um terço até a metade. E, se cometido contra menor de 14 anos ou pessoa com deficiência mental, a pena aumenta ainda mais um terço.
Quando resultar em lesão grave, a pena será de reclusão de 5 a 10 anos. Se ocasionar a morte da vítima, a reclusão será de 12 a 30 anos, além de multa - a mesma prevista para homicídios. O anteprojeto prevê ainda que, se a prática resultar em sequela psicológica à vítima (provada por meio de laudos médicos e psiquiátricos), a pena de reclusão será de 2 a 6 anos e multa. No entanto, como o bullying na maioria dos casos é praticado por crianças e adolescentes, os promotores vão precisar adaptar a tipificação penal dessas práticas à aplicação de medidas socioeducativas.
O anteprojeto será submetido no próximo dia 6 de maio a aprovação na Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público e, depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal.
(Jornal da Tarde)
Cartilha de conselho orienta sobre bullying
O aumento de casos de bullying nas escolas levou o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a fazer e a distribuir uma cartilha que orienta os pais sobre o fenômeno.
O material também pretende orientar pais e professores a identificarem crianças e adolescentes que sofrem ou praticam bullying.
A cartilha, feita pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, integra o projeto Justiça nas Escolas, lançado nesta semana. "É um problema muito sério, que pode levar a consequências graves, como evasão escolar e até suicídios", diz o juiz Daniel Issler, coordenador do projeto.
Serão distribuídas inicialmente 46 mil cartilhas em tribunais, no MEC e em secretarias estaduais da Educação.
Segundo a cartilha, a conduta dos agressores pode ser identificada já em casa, por meio de sinais como comportamento desafiador e agressivo com os familiares.
Já crianças que sofrem bullying podem ter até sintomas físicos, como dores de cabeça e vômitos, principalmente no período que antecede a aula.
Especialistas alertam que esses sinais podem enganar.
Para a psicóloga Rosely Sayão, colunista da Folha, a melhor forma de saber se uma criança é vítima de bullying é por meio de conversa.
"Sinais como esses [da cartilha] podem apontar também dificuldade de aprendizado, vontade de ficar jogando videogame e até mesmo não indicar nada", diz. "O importante é que o adulto seja presente."
O projeto Justiça nas Escolas busca promover seminários e visitas de membros da Justiça aos colégios para discutir questões de violência no ambiente escolar -o bullying é um dos temas.
A cartilha completa está disponível no site do CNJ (http://www.cnj.jus.br/).
(Folha de S. Paulo) / http://aprendiz.uol.com.br/content/trostuvulo.mmp
O material também pretende orientar pais e professores a identificarem crianças e adolescentes que sofrem ou praticam bullying.
A cartilha, feita pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, integra o projeto Justiça nas Escolas, lançado nesta semana. "É um problema muito sério, que pode levar a consequências graves, como evasão escolar e até suicídios", diz o juiz Daniel Issler, coordenador do projeto.
Serão distribuídas inicialmente 46 mil cartilhas em tribunais, no MEC e em secretarias estaduais da Educação.
Segundo a cartilha, a conduta dos agressores pode ser identificada já em casa, por meio de sinais como comportamento desafiador e agressivo com os familiares.
Já crianças que sofrem bullying podem ter até sintomas físicos, como dores de cabeça e vômitos, principalmente no período que antecede a aula.
Especialistas alertam que esses sinais podem enganar.
Para a psicóloga Rosely Sayão, colunista da Folha, a melhor forma de saber se uma criança é vítima de bullying é por meio de conversa.
"Sinais como esses [da cartilha] podem apontar também dificuldade de aprendizado, vontade de ficar jogando videogame e até mesmo não indicar nada", diz. "O importante é que o adulto seja presente."
O projeto Justiça nas Escolas busca promover seminários e visitas de membros da Justiça aos colégios para discutir questões de violência no ambiente escolar -o bullying é um dos temas.
A cartilha completa está disponível no site do CNJ (http://www.cnj.jus.br/).
(Folha de S. Paulo) / http://aprendiz.uol.com.br/content/trostuvulo.mmp
veja aqui mais anteriores
Reclusão por bullying vai contra Comissão de Direitos Humanos
*Da Redação
Enquanto promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime, a Comissão de Direitos Humanos do Senado concluiu, nesta segunda-feira (18/4), que a melhor forma de evitar o problema é abrir os portões das escolas para a comunidade. O bullying, comumente associado ao ambiente escolar, é caracterizado por atos de violência física ou psicológica persistentes, praticados para intimidar ou agredir.
Um anteprojeto de lei elaborado pelos promotores prevê pena mínima de um a quatro anos de reclusão, além do pagamento de multa para quem cometer bullying. Em condenações consideradas de alto grau de violência, cometidas por adolescentes, o autor poderia até ser enviado à Fundação Casa.
De acordo com a proposta, poderá responder judicialmente quem expuser o outro de forma voluntária a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivo evidente.
A pena aumenta, segundo a proposta, se o bullying for cometido contra adolescente com menos de 14 anos ou pessoa com deficiência mental. Quando resultar em lesão grave, o anteprojeto prevê reclusão de cinco a 10 anos, podendo aumentar o tempo conforme a gravidade da situação.
Hoje, os casos são enquadrados como injúria ou lesão corporal, segundo o promotor Mario Augusto Bruno Neto, secretário executivo da promotoria, em entrevista ao Jornal da Tarde.
Um anteprojeto de lei elaborado pelos promotores prevê pena mínima de um a quatro anos de reclusão, além do pagamento de multa para quem cometer bullying. Em condenações consideradas de alto grau de violência, cometidas por adolescentes, o autor poderia até ser enviado à Fundação Casa.
De acordo com a proposta, poderá responder judicialmente quem expuser o outro de forma voluntária a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivo evidente.
A pena aumenta, segundo a proposta, se o bullying for cometido contra adolescente com menos de 14 anos ou pessoa com deficiência mental. Quando resultar em lesão grave, o anteprojeto prevê reclusão de cinco a 10 anos, podendo aumentar o tempo conforme a gravidade da situação.
Hoje, os casos são enquadrados como injúria ou lesão corporal, segundo o promotor Mario Augusto Bruno Neto, secretário executivo da promotoria, em entrevista ao Jornal da Tarde.
Mas, “como o bullying na maioria dos casos é praticado por crianças e adolescentes, os promotores vão precisar adaptar a tipificação penal dessas práticas à aplicação de medidas socioeducativas”, aponta matéria publicada na Agência Estado, desta terça-feira (19/4).
Já a avaliação de especialistas de ensino, durante a audiência da Comissão de Direitos Humanos, reitera que a comunidade tem uma chance maior de evitar o bullying, se participar ativamente da rotina das escolas. O debate, marcado para discutir violência na educação, durou cerca de três horas e contou com psiquiatras, psicanalistas e educadores.
Para os participantes, a escola é a instituição pública mais democrática do país e, por essa característica, tem no seu interior a reprodução dos mesmos problemas da sociedade.
O artigo “Nenhuma escola é ilha”, publicado no site “Vi o Mundo”, da professora e historiadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ana Flávia Ramos, argumenta que não se pode descontextualizar o bullying da realidade social.
“Não adianta culpar o bullying, achando que ele é um problema de jovens ou só das escolas. Não adianta grades e detectores de metal nas entradas ou a proibição da venda de armas”, escreveu ela. “Como professora, sei que os alunos reproduzem em sala aquilo que ouvem de seus pais ou na mídia. Não adianta pedir paz e tolerância no colégio enquanto a mídia e a sociedade fazem outra coisa”, completou.
“Na escola, o problema do bullying é tratado como algo independente da realidade política, econômica e social do país. Mas é possível separar tudo isso? Colocar a questão só relacionada à ‘valores’ dos adolescentes, influenciados pelo malvado do computador ou videogames?”, questionou a professora.
O anteprojeto dos promotores ainda deverá ser submetido, em 6 de maio, a aprovação da Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público. Depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal.
*Com informações da Agência Estado, Jornal da tarde, portal G1 e site Vi o Mundo.
Já a avaliação de especialistas de ensino, durante a audiência da Comissão de Direitos Humanos, reitera que a comunidade tem uma chance maior de evitar o bullying, se participar ativamente da rotina das escolas. O debate, marcado para discutir violência na educação, durou cerca de três horas e contou com psiquiatras, psicanalistas e educadores.
Para os participantes, a escola é a instituição pública mais democrática do país e, por essa característica, tem no seu interior a reprodução dos mesmos problemas da sociedade.
O artigo “Nenhuma escola é ilha”, publicado no site “Vi o Mundo”, da professora e historiadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ana Flávia Ramos, argumenta que não se pode descontextualizar o bullying da realidade social.
“Não adianta culpar o bullying, achando que ele é um problema de jovens ou só das escolas. Não adianta grades e detectores de metal nas entradas ou a proibição da venda de armas”, escreveu ela. “Como professora, sei que os alunos reproduzem em sala aquilo que ouvem de seus pais ou na mídia. Não adianta pedir paz e tolerância no colégio enquanto a mídia e a sociedade fazem outra coisa”, completou.
“Na escola, o problema do bullying é tratado como algo independente da realidade política, econômica e social do país. Mas é possível separar tudo isso? Colocar a questão só relacionada à ‘valores’ dos adolescentes, influenciados pelo malvado do computador ou videogames?”, questionou a professora.
O anteprojeto dos promotores ainda deverá ser submetido, em 6 de maio, a aprovação da Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público. Depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal.
*Com informações da Agência Estado, Jornal da tarde, portal G1 e site Vi o Mundo.
Diretor de escola municipal não vê bullying
Os dirigentes das escolas municipais de São Paulo têm dificuldades para identificar em suas unidades a presença do bullying (intimidação sistemática praticada por alunos contra colegas frágeis).
A constatação é do sindicato da categoria, com base em conversas com filiados e levantamento recém-concluído com os servidores.
Na pesquisa, somente 2,7% dos dirigentes disseram que há bullying em suas escolas. Foram ouvidos cerca de 10% dos diretores, supervisores e coordenadores.
"Há claramente uma subnotificação de casos", afirmou o presidente do Sinesp (sindicato da categoria), João Alberto Rodrigues de Souza. "As pessoas não perceberam as diversas formas de intimidação. Não é só quando colocam um menino na lata de lixo. Teremos de ampliar a discussão com a rede."
De acordo com ele, boa parte dos colégios ainda vê intimidações entre os alunos como inerente à vida escolar.
O sociólogo Rudá Ricci, responsável pelo estudo, aponta a hora do intervalo como principal exemplo do despreparo das escolas. "É quando mais ocorre o bullying, mas a escola vê como momento de descanso da equipe, e os alunos ficam entregues à própria sorte."
Outra dificuldade, diz, é a condição de trabalho dos dirigentes; 31,4% afirmaram que houve ameaças e 23,6%, agressão verbal.
"Nesse quadro, o dirigente fica mais atento à sua defesa e pode deixar a situação dos alunos em segundo plano."
A preocupação com o bullying extrapola a rede municipal. Na terça-feira, haverá simpósio sobre o tema promovido pelo Sieeesp, sindicato das escolas privadas de SP, no colégio São Luís.
"Os estudos mostram que o bullying tem um caráter "democrático", afeta crianças no mundo todo, em escolas de rico, de pobre", afirma o psiquiatra infantil Gustavo Teixeira, que estuda o tema. "Isso acaba com o discurso de algumas escolas de que "aqui isso não existe'", disse.
Diferentemente do sindicato dos gestores, a Secretaria Municipal de Educação afirma que é baixa a ocorrência de violência e agressões entre alunos da sua rede.
"O percentual de 2,7% de gestores que relatam casos de bullying em suas escolas é condizente com o levantamento feito pela secretaria", disse em nota a gestão Gilberto Kassab.
A pasta citou dados de pesquisa com pais ano passado, à época da aplicação do exame chamado Prova São Paulo. As famílias deram notas superiores a 7,6 (em 10) às equipes escolares.
"Não há indícios de que as escolas vivam clima de agressões e ameaças, o que não significa que não haja, eventualmente, esse tipo de ocorrência", disse. Segundo a pasta, o tema da violência é trabalhado por docentes de todas as disciplinas.
(Folha de S.Paulo), http://aprendiz.uol.com.br/content/cuvigicili.mmp
A constatação é do sindicato da categoria, com base em conversas com filiados e levantamento recém-concluído com os servidores.
Na pesquisa, somente 2,7% dos dirigentes disseram que há bullying em suas escolas. Foram ouvidos cerca de 10% dos diretores, supervisores e coordenadores.
"Há claramente uma subnotificação de casos", afirmou o presidente do Sinesp (sindicato da categoria), João Alberto Rodrigues de Souza. "As pessoas não perceberam as diversas formas de intimidação. Não é só quando colocam um menino na lata de lixo. Teremos de ampliar a discussão com a rede."
De acordo com ele, boa parte dos colégios ainda vê intimidações entre os alunos como inerente à vida escolar.
O sociólogo Rudá Ricci, responsável pelo estudo, aponta a hora do intervalo como principal exemplo do despreparo das escolas. "É quando mais ocorre o bullying, mas a escola vê como momento de descanso da equipe, e os alunos ficam entregues à própria sorte."
Outra dificuldade, diz, é a condição de trabalho dos dirigentes; 31,4% afirmaram que houve ameaças e 23,6%, agressão verbal.
"Nesse quadro, o dirigente fica mais atento à sua defesa e pode deixar a situação dos alunos em segundo plano."
A preocupação com o bullying extrapola a rede municipal. Na terça-feira, haverá simpósio sobre o tema promovido pelo Sieeesp, sindicato das escolas privadas de SP, no colégio São Luís.
"Os estudos mostram que o bullying tem um caráter "democrático", afeta crianças no mundo todo, em escolas de rico, de pobre", afirma o psiquiatra infantil Gustavo Teixeira, que estuda o tema. "Isso acaba com o discurso de algumas escolas de que "aqui isso não existe'", disse.
Diferentemente do sindicato dos gestores, a Secretaria Municipal de Educação afirma que é baixa a ocorrência de violência e agressões entre alunos da sua rede.
"O percentual de 2,7% de gestores que relatam casos de bullying em suas escolas é condizente com o levantamento feito pela secretaria", disse em nota a gestão Gilberto Kassab.
A pasta citou dados de pesquisa com pais ano passado, à época da aplicação do exame chamado Prova São Paulo. As famílias deram notas superiores a 7,6 (em 10) às equipes escolares.
"Não há indícios de que as escolas vivam clima de agressões e ameaças, o que não significa que não haja, eventualmente, esse tipo de ocorrência", disse. Segundo a pasta, o tema da violência é trabalhado por docentes de todas as disciplinas.
(Folha de S.Paulo), http://aprendiz.uol.com.br/content/cuvigicili.mmp
domingo, 17 de abril de 2011
“A estimulação variada, a riqueza de oportunidades em áreas diversas, o estímulo à leitura e à criatividade, e fundamentalmente, amor, carinho e atenção, são elementos que estão em nossas mãos e constituem, com toda a certeza, a resposta adequada para os que querem ajudar nossas crianças a atingirem sua plena auto realização conforme suas potencialidades e a crescerem como indivíduos sadios e integrados.”
Virgolim, 2003
Para pensar antes de dizer que nosso aluno não possui talento
* O professor de música de Beethovrn uma vez disse que, como compositor, ele era "sem esperança".
* Isaac Newton, que descobriu o cálculo, desenvolveu a teoria da gravitação universal, originou as três leis do movimento, tirava notas baixas na escola.
*Albert Eisntein tinha dificuldades de ler e soletrar e foi reprovado em matemática.
*John Kennedy recebia em seus boletins constantes observações de "baixo rendimento" e tinha dificuldades em soletrar.
*Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal porque ele "não tinha boas idéias e rabiscava demais".
*Dr. Robert Jarvick foi rejeitado por 15 escolas americanas de medicina. Ele inventou o coração artificial.
*Thomas Edison, que além da lâmpada elétrica inventou a locomotiva elétrica, o fonógrafo ( que virou o gravador ), o telégrafo e o projetor de cinema foi um mau aluno, pouco assíduo e dessinteressado. Saiu da escola e foi alfabetizado pela mãe.
* Isaac Newton, que descobriu o cálculo, desenvolveu a teoria da gravitação universal, originou as três leis do movimento, tirava notas baixas na escola.
*Albert Eisntein tinha dificuldades de ler e soletrar e foi reprovado em matemática.
*John Kennedy recebia em seus boletins constantes observações de "baixo rendimento" e tinha dificuldades em soletrar.
*Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal porque ele "não tinha boas idéias e rabiscava demais".
*Dr. Robert Jarvick foi rejeitado por 15 escolas americanas de medicina. Ele inventou o coração artificial.
*Thomas Edison, que além da lâmpada elétrica inventou a locomotiva elétrica, o fonógrafo ( que virou o gravador ), o telégrafo e o projetor de cinema foi um mau aluno, pouco assíduo e dessinteressado. Saiu da escola e foi alfabetizado pela mãe.
JUVENTUDE PERDIDA
Conta-se que um dia, um homem velho demais, invejoso da juventude perdida para ele e presente nas novas gerações, teria dito que juventude é uma doença que passa com o tempo. , só depende de nós. Ainda há tempo. Mas a tarefa é árdua e ingente. Ao trabalho, portanto. |
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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