domingo, 17 de abril de 2011

JUVENTUDE PERDIDA

Conta-se que um dia, um homem velho demais, invejoso da juventude perdida para ele e presente nas novas gerações, teria dito que juventude é uma doença que passa com o tempo.
, só depende de nós. Ainda há tempo. Mas a tarefa é árdua e ingente. Ao trabalho, portanto.

Invejas à parte, a verdade é que a juventude é uma dádiva que o Todo-Poderoso deu aos homens, pois juventude significa, no mais das vezes, vida plena, saúde, agilidade e vontade de viver. A própria vida pode ser representada na juventude que espera no futuro um viver me-lhor, mais decente, mais pleno, mais justo.
Não é, porém, o que se vê em grande parcela da juventude brasileira, entregue ao jogo, às drogas, à violência desenfreada que mancha de sangue os campos e cidades do Brasil.
E por que isso acontece? Pela simples razão de que nós, os velhos, não fizemos a nossa parte como devíamos. Não os educamos da maneira correta, não deixamos como herança valores éticos saudáveis, não permitimos que adotassem hábitos de vida saudável, enfim, fizemos o que pudemos para deixar-lhes a triste herança que deixamos: um planeta transformado em depósito celeste de lixo.
Juventude, segundo a ONU, é a fase que acontece entre os quinze e vinte e quatro anos de idade, onde o jovem começa a apresentar sinais de maturidade diante da vida. Essa parcela da população significa um terço da humanidade, o que representa um enorme número de pessoas com necessidades específicas a serem atendidas.
E o governo, no caso brasileiro, não está fazendo como devido a parte dele. Faltam-lhes educação de qualidade, alimentação adequada e ensinamentos das mais diversas ordens, desde os morais aos profissionais.
E das duas uma: ou pagamos essa enorme dívida que temos para com eles ou estaremos montando a bomba-relógio que, ao explodir, levará a todos nós. Ou para o cemitério político, ou para o propriamente dito, na medida em que a violência entre eles cresce em progressão geométrica.
Salvá-los e a nós mesmos
http://www.diariodoamapa.com.br/editorial.htm
Devemos incentivar o talento, para que ele seja utilizado para produção de algo bom para a sociedade sempre. Precisamos oportunizar educação de qualidade para todos.
Mentes brilhantes / Talento é dom, dádiva divina, certo? Portanto, preciso apenas lapidar aquilo que crianças e adolescentes têm de melhor, não importante a classe social. É o que se pode di-zer dos alunos de uma escola pública (Tiradentes) que roubaram a cena durante a semana com uma oficina de robótica que mostra sua capacidade inventiva e intelectual / jornal diário do amapá 15/04/2011

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