Estudantes representarão o Pará na Olimpíada Brasileira de Robótica
Os alunos da rede pública do município de Igarapé-Miri serão os primeiros do Pará a participar da Olimpíada Brasileira de Robótica. As equipes da Escola Estadual de Ensino Médio Manuel de Castro e da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aristóteles conquistaram o primeiro lugar na seletiva estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e irão representar o estado na competição nacional marcada para outubro, em Fortaleza.
Pela primeira vez, a seletiva na modalidade prática da Olimpíada ocorreu no estado. Através da Coordenação de Incentivo a Pesquisa da Secretaria Municipal de Educação (Semec) de Igarapé-Miri, coordenada pelo professor Gilberto Silva, que fez a parceria com o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação da Secretaria de Educação do Amapá -NAAH/S-AP.
Participaram 14 equipes, compostas por estudantes dos níveis fundamental e médio, de seis escolas públicas. Com três rodadas de diferentes graus de dificuldade para o ensino fundamental e médio. Cada equipe recebeu um pequeno robô que deveria ser programado para fazer o percurso marcado numa arena.
Os estudantes foram selecionados durante uma oficina de robótica, realizada pela Semec de Igarapé-Miri, ministrada pelo professor Dimitri Mahmud do NAAH/S-AP. “O objetivo é identificar estudantes com altas habilidades, em diferentes áreas, como a robótica, nas escolas públicas”, explicou Mahmud, que emprestou os robôs do seu acervo particular para a realização das provas da Olimpíada.
Além da modalidade prática, a Olimpíada Brasileira de Robótica tem uma prova escrita, que será realizada em 10 de agosto, em todo o Brasil. Poderão participar estudantes matriculados em escolas que façam a inscrição até 3 de agosto, na página eletrônica da OBR. A etapa nacional será realizada juntamente com a Mostra Nacional de Robótica, de 18 a 21 de outubro, em Fortaleza.
Para Valdemir Vinagre Mendes, professor de arte e desenvolvedor web, com a seletiva, um pequeno passo da robótica educacional foi dado no estado do Pará. “A robótica ainda é embrionária não só em nosso estado como também no país. O que presenciamos aqui foi um projeto de incentivo. Alunos que nunca tinham ouvido falar de programação, muito menos para robores, começaram nas oficinas a programar o seus próprios robores. Os alunos levaram para casa uma grande experiência”, destacou.
O professor Gilberto Silva disse que o curso teve uma repercussão positiva. “Os alunos que participaram do curso terão uma oportunidade de trabalhar no segundo semestre o curso de robótica no programa Mais Educação nas escolas do município, onde serão adquiridos os kits de robótica para dar continuidade nesta formação. Isso mostra que os nossos alunos só precisam de uma oportunidade para mostrar quanto são capazes”.
http://www.seduc.pa.gov.br/portal/index.php?action=Destaque.show&iddestaque=1551&idareainteresse=2
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